2020 acabou, mas os efeitos de um ano tão atípico devem alimentar tendências por muito tempo. Com o objetivo de ajudar a navegar neste momento tão complexo a Exame Academy desenvolveu junto com a Ace um report com as 12 tendências para 2021. Ainda de acordo com a Exame Academy 2021 será um ano em que muitas coisas que vinham avançando lentamente, passarão a ser uma realidade concreta. O comportamento das pessoas e dos negócios mudaram em 2020 de um jeito que nunca tinha sido visto na história da humanidade. Isso faz com que tenhamos um novo desafio no ano que começa agora: descobrir quais são as mudanças que vieram para ficar e aquelas que são apenas temporárias.
Dentre as 12 tendências para 2021 as startups se destacam como porta de saída e novas portas de entradas.
“Já faz um tempo que esse modelo de empresa é uma tendência. Mas começamos 2021 com sinais claros de que ainda há muito espaço para o crescimento – e que muitos bons frutos devem ser colhidos ao longo do ano.”
Veja a seguir as 12 tendências para 2021
Tendência 1 – ESCRITÓRIOS SEM ENDEREÇO
Ao descobrir que era possível uma nova forma de trabalhar, as empresas começaram a olhar para as vantagens do trabalho home office. Uma pesquisa feita pela Cushman & Wakefield apontou que 74% das empresas pretendem manter o trabalho de casa como uma opção definitiva no pós-pandemia.
Tendência 2 – O REINADO DOS VÍDEOS
A impossibilidade de encontros, reuniões e eventos presenciais fez com que as pessoas tivessem que se acostumar a ver o mundo pela tela de um computador. A explosão de lives e os resultados dos aplicativos de videoconferência (as ações do Zoom na Nasdaq, bolsa de valores das empresas de tecnologia, chegaram a se valorizar 775% ao longo do ano) são claros sinais do quanto os vídeos entraram na nossa vida. Em 2021, as atividades em vídeo certamente seguirão no dia a dia das pessoas – seja pelos serviços de streaming para nichos, a transmissão online de grandes eventos esportivos, o live commerce ou outros usos que ainda nem conhecemos.
Tendência 3 – UMA PORTA DE SAÍDA MAIS CLARA
No Brasil, o investimento em startups está tradicionalmente ligado aos fundos de venture capital ou a pessoas físicas com grande apetite ao risco, os investidores-anjo. Um dos motivos por trás disso é o fato de os investimentos em startups terem uma liquidez muito baixa – ao fazer um cheque para uma empresa, o investidor tradicionalmente só consegue retorno muitos anos depois, quando a empresa é adquirida por algum outro player. O ano de 2021 parece ser o ano da mudança deste cenário, tanto no Brasil, com a estreia de diversas startups na Bolsa de Valores nos últimos meses de 2020, como globalmente, com a consolidação de plataformas como a CartaX, que se propõe a ser um facilitador para negociações secundárias, dando aos investidores novas chances de negociar suas participações acionárias, mesmo que a empresa nunca faça um IPO (oferta pública inicial).
Tendência 4- NOVAS PORTAS DE ENTRADA
Se por um lado as grandes startups brasileiras avançam na tendência de aumentar a liquidez de seus investidores, por outro o apetite dos donos de dinheiro pelos negócios de tecnologia também tem crescido. As mudanças na dinâmica no mercado têm feito crescer muito o interesse de investidores por startups mais iniciais. Dados da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), entidade que reúne os investidores de empresas privadas no Brasil, 2020 foi o primeiro ano em que os investimentos nas empresas mais iniciais (feitos pelos fundos de seed e venture capital) superou o valor total investido nas companhias mais consolidadas (conduzidos pelos fundos de private equity). Segundo a Abvcap, “o resultado inédito é explicado pelo amadurecimento do ecossistema de startups no Brasil, que despertou um maior apetite de investidores em um ambiente de forte procura por diversificação de aplicações financeiras.”
Tendência 5- JUNTANDO FORÇAS
A necessidade de adaptação rápida trazida pela crise sanitária fez com que a inovação ganhasse um espaço inédito dentro de muitas empresas. Buscar formas de o negócio sobreviver demandou dos executivos, inclusive, uma mudança na forma como encarar as transformações. Sai a ânsia de realizar tudo sozinho, dentro de casa, e ganham espaço as iniciativas de inovação aberta, com parcerias com startups e outras empresas. O número de fusões e aquisições no Brasil é um indicativo do quanto as empresas têm priorizado inovar por meio da soma de esforços com quem está fora do seu ecossistema em vez de desenvolver soluções inteiramente dentro de casa.
Tendência 6- DAR LUCRO E FAZER O BEM
No mercado de investimentos, uma sigla tem ganhado força. É a ESG (Environmental, social and corporate governance), usada para designar investimentos com critérios ambientais, sociais e de governança corporativa. Cada vez mais investidores têm olhado para estes critérios antes de tomarem a decisão de comprar uma ou outra ação. O valor investido em fundos que olham para empresas adequadas às normas do ESG quadruplicou nos Estados Unidos nos últimos três anos – e já representa 20% do total. No Brasil, esta tendência começa a ganhar força agora – e a BMF Bovespa criou recentemente um índice para acompanhar o desempenho das empresas que seguem as melhores práticas socioambientais.
Tendência 7- PACOTE COMPLETO
A década passada foi marcada por uma tendência conhecida como unbundling. Unbundling é um termo em inglês para desagregação ou dissociação. No ambiente de negócios, é um movimento de transformação de mercados. Ele acontece por meio da disrupção de grandes conglomerados, com ofertas específicas e mais eficientes. Nesta lógica, as soluções que cumpriam vários papéis começaram a ser substituídas por empresas especialistas em uma etapa específica da jornada. As movimentações de mercado, porém, indicam que estamos voltando à velha ótica das grandes plataformas consolidadoras.
No Brasil, o movimento vem sendo liderado por empresas de tecnologia, como a Locaweb (que comprou cinco startups complementares aos seus serviços desde que fez IPO, em fevereiro de 2020), a Stone (que entrou em uma grande briga com a Totvs pela compra da Linx) e o Nubank (que deixou de ser um cartão para ser um serviço financeiro bem mais completo, com a oferta de produtos como empréstimos e seguro de vida). Fora do setor de tecnologia também há quem esteja construindo suas grandes plataformas, como acontece no varejo: Magazine Luiza, Via Varejo e Centauro são bons exemplos.
Tendência 8 – DOIS MUNDOS EM UM SÓ
Vem ganhando espaço um conceito chamado de ambidestria organizacional. Por este princípio, a empresa se divide em dois olhares. Enquanto um time cuida dos negócios atuais – aqueles que trazem retorno atualmente – outro time cuida do desenvolvimento de projetos que, no futuro, terão poder de mudar o mercado. Isso vai muito além de ter uma área de pesquisa e desenvolvimento. É ter uma organização muito similar a atual, pensando em produto, vendas e marketing, por exemplo, mas com uma cultura muito mais aberta a novas ideias, uma vez que é a responsável por cuidar dos negócios que ainda não estão entre os maiores focos da companhia.
Tendência 9- COMPRAR É COISA DO PASSADO
No universo da tecnologia, já faz um tempo que aquilo que era vendido como produto passou a ser um serviço. Os softwares, que eram comercializados por meio de licenças caríssimas, passaram a ser vendidos em esquema de aluguel mensal, dando origem a uma tendência conhecida como Software as a Service.
Tendência 10 – AGILIDADE NA MEDIDA CERTA
Termos do universo das metodologias ágeis – como scrum, sprints e squads (equipes multidisciplinares ) – já fazem parte do dia a dia de muitas empresas e são quase onipresentes nos times de tecnologia. Agora o ágil está se espalhando por diversas áreas das organizações, como o marketing e a gestão de pessoas e transformando a forma como as companhias trabalham. E, com isso, a tendência começa a ir muito além da operação e as metodologias de agilidade chegam cada vez mais ao topo das organizações. Estamos entrando na era do C-Level (termo utilizado para designar coletivamente os executivos seniores mais altos de uma companhia) ágil.
Tendência 11 – DIFERENÇAS NA MESA
2020 marcou um fato histórico: pela primeira vez, todas as empresas integrantes do índice S&P 500 – que reúne os principais ativos negociados nas bolsas americanas – tem pelo menos uma mulher em seus conselhos. Ainda é pouco (o total de conselheiras mulheres segue abaixo de 30%), mas é um sinal claro de que a busca por olhares diversos está cada vez mais na pauta das empresas.
Tendência 12 – O APRENDIZADO NÃO PARA
Momentos repletos de mudanças, como os atuais, fazem com que as pessoas repensem constantemente se suas habilidades são as ideais para enfrentar cada uma das situações. Neste contexto, aquela sensação de que o que se aprendeu na graduação não faz mais sentido chega cada vez mais cedo. Não por acaso, cursos de curta duração e formas paralelas de aquisição de conhecimento (como vídeos, livros e cursos de curta duração) ganham peso na formação dos profissionais.
Agora que você já conhece as 12 tendências para 2021, você já pode se preparar. A Logpyx pode te ajudar a ter agilidade na medida certa. Temos como propósito central aumentar a produtividade das organizações por meio da otimização de fluxos logísticos. Somos reconhecidos nacionalmente como uma empresa de base tecnológica com soluções logísticas de grande impacto em termos de inovação, eficiência e sustentabilidade.
Para acessar o report na íntegra com as 12 tendências para 2021 acesse:
https://lp.exame.com/academy/tendencias-2021
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